A loucura dos saldos, as lojas super cheias e crise nem vê-la. È claro que muita gente ainda tem emprego e as coisas vão dando. Ontem fui aos saldos e experimentar roupa nos provadores é uma desafio, a começar pela Bershka que a cortina do provador mal dá para esticar e quem não está aí para olhares indiscretos tudo muito bem, o problema é quando vão os namorados das outras e ficam fora do provador á espera dela e para dar opinião. Neste caso os que ficam mesmo colado ao nosso e como a cortina dá para tudo menos taparmos é vê-los quase a olhar para nos nuas. Ninguém tem culpa das cortinas mas que podíamos apreciar melhor a roupa e ate a levar para casa era melhor mas com as pressas olhamos e nem vemos bem e a solução é não levar as peças.
Na Stradivaruis inventaram um sistema, recentemente, em que tem uns espelhos junto a cada provador e onde escrevem o nome da pessoa e a quantidade de peças e depois ao fim nem verificam. Mas que raio, eu lá quero dizer o meu nome e alguém meu conhecido estar dentro de um dos provadores e ficar a saber que eu ando por lá. Não gosto deste método, o melhor mesmo é dar um cartão com a quantidade de peças e está feito.
Na Primark as cortinas dos provadores mal deslizam pois as argolas estão justíssimas ao varão e é o cabo dos diabos para as puxar. O cartão, como é electrónico, temos de decorar a quantidade de peças já que não vemos no cartão. Entendo este método mas quem levar amigas e estas juntarem-se nos provadores umas ao lado das outras e trocarem roupa para experimentar a quem fica melhor tem mesmo de saber a quantidade de peças. O bom dos provadores da Primark é que tem dois espelhos e podemos ver as costas e o rabo.
Não é mais fácil o uso dos cartões e cada um devolver a mesma quantidade de peças com que encontrou? E se estivermos mais confortáveis dentro dos provadores e com cortinas que realmente fecham não levaríamos mais peças?
